Lira atribui ataque a Moraes no Twitter da Câmara a invasão hacker
Perfil oficial da Câmara no Twitter fez publicação chamando Moraes de “ditador” na manhã deste sábado. Lira disse ter havido invasão
atualizado
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O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse à coluna neste sábado (10/2) que o tuíte do perfil oficial da Casa no Twitter com ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, e ao presidente Lula foi feito a partir de uma invasão hacker da conta. A publicação já foi apagada.
“A reclamação já havia chegado na comunicação e a informação de lá é que foram hackeados, estão tomando providências”, afirmou Lira à coluna.
O presidente da Câmara não quis fazer mais comentários sobre o assunto e a assessoria de imprensa dele informou que a senha da conta foi alterada pelos administradores.
Em um primeiro momento, ao receber da coluna uma imagem do tuíte, Arthur Lira perguntou se a publicação estava de fato na página da Câmara ou se poderia ser uma imagem adulterada. Ao ouvir que o tuíte era verdadeiro e seguia no ar, Lira disse que buscaria informações com o deputado Jilmar Tatto, do PT de São Paulo, secretário de Comunicação da Câmara.
A publicação, que foi veiculada às 11h09, chamou Moraes de “ditador” e atacou também o presidente Lula. O tuíte foi apagado cerca de 15 minutos depois.
“O DITADOR Alexandre de Moraes destrói a democracia. Estão planejando um golpe de Estado orquestrado pelo Alexandre e por @LulaOficial. Serei caçado, mas estou lutando contra”, disse o tuíte, que marcou os perfis do ex-presidente Jair Bolsonaro, do vereador Carlos Bolsonaro, do pastor Silas Malafaia e do influenciador Monark.
Leia a nota enviada pela Câmara sobre o episódio:
“A conta oficial da Câmara dos Deputados no X foi hackeada na manhã deste sábado, 10, e postada uma mensagem injuriosa.
Menos de 15 minutos depois, o texto foi apagado e imediatamente trocada a senha de acesso para que novos ataques cibernéticos não sejam realizados.
As autoridades policiais e medidas de segurança foram acionadas. A Câmara dos Deputados também fará uma investigação interna.
Estamos empenhados na melhoria contínua dos nossos processos de segurança para evitar que novos episódios como esse voltem a ocorrer”.