Ligado à Amazônia, cineasta Jorge Bodanzky terá evento durante a COP30
Diretor de filmes que mostram os problemas na Amazônia, Bodanzky e sua obra vão protagonizar evento no MIS, em Belém
atualizado
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Diretor de filmes que retratam a Amazônia e os muitos problemas que há décadas a cercam e destroem, o cineasta e fotógrafo Jorge Bodanzky e um novo projeto seu serão os protagonistas de um evento paralelo à COP30, Conferência das Nações Unidas Sobre as Mudanças Climáticas, marcado para Belém em 2025.
A exposição “Bodanzky, 50 anos de Amazônia” vai acontecer no Museu da Imagem e do Som (MIS), na capital paraense, durante a COP30.
O evento vai ser a “apoteose” dos resultados de um projeto lançado durante a COP28, que aconteceu em Dubai, em 2023, e que terá dois eixos até a cúpula do clima em Belém.
Um deles, chamado “O rio”, vai percorrer aldeias indígenas Munduruku, Kayapó e Yanomami para mostrar o filme “Amazônia, a nova Minamata?” (2022), de Bodanzky, dublado nos idiomas dessas etnias. A obra lança luz sobre os riscos da contaminação de mercúrio em águas amazônicas.
A outra frente, “A estrada”, passará por cidades no curso da Transamazônica e da Belém-Brasília levando debates sobre o filme “Iracema, uma transa amazônica” (1974), também do cineasta.
“Bodanzky, 50 anos de Amazônia”, no MIS, vai mostrar, durante a COP30, os resultados do que foi coletado nessas caravanas de dois anos. Um documentário de média-metragem sobre a passagem pelas aldeias indígenas estará entre o material apresentado.