Lideranças do PDT esperam que o pré-candidato da sigla ao Planalto, Ciro Gomes, não repita a atitude que tomou no segundo turno das eleições de 2018, depois que foi derrotado no primeiro turno. Na época, Ciro declarou apenas “apoio crítico” ao PT contra Jair Bolsonaro, sem citar o então candidato Fernando Haddad ou participar de atos de campanha. Em seguida, viajou para Paris.

Esses pedetistas reconhecem que Ciro “é uma pessoa difícil”, mas nutrem a esperança de que ele se posicionará a favor de Lula contra Bolsonaro, caso não passe do primeiro turno. Até agora, nada leva a crer que isso acontecerá, levando em conta as declarações públicas de Ciro Gomes. No mês passado, entre outros petardos ao petista, Ciro chamou Lula de “o maior corruptor da história moderna”.

Até agora, Ciro tem tido dificuldade para chegar aos dois dígitos nas pesquisas de intenção de votos e se apresentar como um candidato viável fora do eixo Lula-Bolsonaro. Em pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta-feira (11/3), o pedetista apareceu com 8%, empatado em terceiro lugar com Sergio Moro.

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