1 de 1 Deputado Sóstenes Cavalcante
- Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
O novo presidente da frente parlamentar evangélica, o deputado federal Sóstenes Cavalcante, do DEM do Rio de Janeiro, declarou em seu discurso de posse que pretende aumentar os cultos da bancada no Congresso e evangelizar parlamentares. Sóstenes tomou posse nesta quarta-feira (16/2).
“Imaginem só, numa legislatura inteira, se conseguíssemos dobrar a frente parlamentar, não porque elegemos duas vezes o número, mas porque cada parlamentar evangélico conquistou um não evangélico para pertencer à nossa frente. Esse será um dos grandes desafios deste ano”, disse Sóstenes, que iniciou sua gestão em uma comissão da Câmara onde a bancada evangélica costuma organizar cultos pela manhã.
“Este lugar, o Congresso Nacional, é uma terra não alcançada no termo missiológico, porque por aqui circulam 22 mil pessoas em média nos dias de maior atividade. Este lugar é de difícil acesso, nem todo mundo consegue acessar aqui”, afirmou o deputado, representante da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, do pastor Silas Malafaia.
Sóstenes quer que os integrantes da bancada recebam convites personalizados desses cultos, para que chamem à celebração religiosa colegas que não são evangélicos.
“Tenho o sonho de uma vez por mês transformar nosso culto em um culto evangelístico. Para que cada parlamentar, ao longo de três cultos, receba um convite personalizado. Cada parlamentar vai convidar um colega não evangélico para participar de um culto nosso e nada mais. Assessores de igual forma, todos que nos acompanham”, acrescentou.
Outro desafio, segundo o presidente da frente, é reeleger os atuais integrantes e ampliar o número de parlamentares evangélicos na eleição de outubro. Ele afirmou que os evangélicos estão sub-representados no Congresso e que conta com “a parceria do nosso presidente Jair Bolsonaro” para aumentar a bancada na próxima legislatura.
9 imagens
1 de 9
As bancadas partidárias são compostas por grupos de parlamentares que têm interesses em comum e que, independentemente dos partidos, defendem preferências em assuntos relevantes para o Congresso Nacional
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
2 de 9
Em questão de organização, as bancadas são divididas seguindo interesses dos parlamentares, como religião, estado e interesses econômicos
Marina Ramos/Câmara dos Deputados
3 de 9
Elas são criadas no início de cada mandato e terminam no fim da legislatura. Os representantes são escolhidos entre os integrantes de um mesmo bloco e esses líderes passam a falar pelo respectivo partido dentro de suas casas legislativas
Igo Estrela/Metrópoles
4 de 9
Apesar da importância dentro do congresso, as bancadas não possuem um número definido de participantes
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
5 de 9
Elas são importantes para articulações políticas e atuam como um mecanismo de apoio dos parlamentares para aprovação ou não de ideias discutidas no âmbito do poder legislativo
Roque de Sá/Agência Senado
6 de 9
Entre as bancadas mais relevantes no Congresso está a Ruralista, também conhecida como Bancada do Boi, que defende proprietários rurais, setores fruticultor e sucroalcooleiro. Em sua composição estão parlamentares que têm algum tipo de interesse no assunto ou que recebam patrocínio de grupos ou pessoas ligadas às atividades rurais
Oliver Strewe/ Getty Images
7 de 9
A Bancada da Bala é famosa por ser a favor do armamento da população, contra políticas de desarmamento e defender a flexibilização de leis armamentistas. É, em geral, composta por policiais e outros representantes da segurança pública. Há também caçadores, entusiastas de armas e demais políticos que se opõem ao estatuto do desarmamento
Pixabay
8 de 9
A Bancada da Bíblia também tem forte presença no Congresso. Os representantes defendem o conservadorismo, a não legalização do aborto e dos casamentos homossexuais, por exemplo. É composta basicamente por religiosos e conservadores
P Deliss/ Getty Images
9 de 9
A Bancada do funcionalismo é composta por parlamentares que agem em defesa de servidores públicos e contra reformas que supostamente ataquem os privilégios do funcionalismo
Rafaela Felicciano/ Metrópoles
Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Clique aqui.