Lewandowski mantém quebras de sigilo de Pazuello e Capitã Cloroquina
O ministro pontuou que o pedido para reverter as quebras de sigilos telefônico e telemático de Eduardo Pazuello não estava bem fundamentado
atualizado
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Ricardo Lewandowski não deu o pedido liminar feito por Eduardo Pazuello e por Mayra Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde conhecida como Capitã Cloroquina, para reverter as quebras de sigilos telefônico e telemático determinada pela CPI da Pandemia. A decisão foi neste sábado (12/06).
“Indefiro o pedido de concessão de liminar, com as ressalvas acima declinadas quanto ao trato dos documentos confidenciais, bem como à proteção de elementos de natureza eminentemente privada, estranhos ao objeto da investigação, concernentes ao impetrante ou a terceiras pessoas, os quais deverão permanecer coberto por rigoroso sigilo, sob as penas da lei”, escreveu Lewandowski nas duas decisões.
O ministro pontuou que deveria estar bem fundamentada pelo advogado de Mayra e pela Advocacia-Geral da União, que defende Pazuello, a desconexão entre as decisões de quebra de sigilos e o tema da investigação da CPI, o que, na visão do ministro, não foi feito.