metropoles.com

Leite impõe condição para aceitar convite de Kassab e se filiar ao PSD

Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite não quer que a decisão de trocar o PSDB pelo PSD seja vista como um ato individual

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, saindo do STF após reunião sobre ICMS com a ministra Rosa Veber.
1 de 1 Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, saindo do STF após reunião sobre ICMS com a ministra Rosa Veber. - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O governador Eduardo Leite afirmou em conversas com Gilberto Kassab que a decisão de trocar o PSDB pelo PSD não poderá ser vista como um ato individual. Leite disse que avaliará a filiação caso surja um clamor público dos políticos que o apoiaram nas prévias do PSDB, de lideranças de outros partidos e de pessoas de fora da política, como empresários e integrantes da sociedade civil.

Kassab ofereceu a filiação ao PSD para Leite substituir o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, na eleição para a Presidência da República. Pacheco não tem mostrado interesse em levar a candidatura ao Planalto adiante.

Leite tem dito aos aliados que vive o melhor momento no governo do Rio Grande do Sul e que seria custoso renunciar ao cargo no ano em que conseguirá deixar um legado à frente da administração estadual.

Após as prévias, os aliados do governador o aconselharam a permanecer no PSDB e a abdicar da corrida presidencial para não passar a imagem de “mau perdedor” para a população. Essa corrente tem perdido força no entorno de Leite devido às dificuldades enfrentadas pela terceira via. O ex-juiz Sergio Moro patina na construção de alianças políticas, enquanto o tucano João Doria permanece estagnado nas pesquisas.

A ideia de ter Leite no PSD fortaleceria um projeto de médio a longo prazo para Kassab. Apesar dos esforços petistas, o ex-ministro dá sinais de que será difícil embarcar na candidatura de Lula no primeiro turno. A avaliação é de que o movimento prejudicaria a eleição de governadores e de uma bancada numerosa na Câmara. Mas, para um eventual segundo turno contra Bolsonaro, Kassab tende a abandonar a neutralidade e declarar apoio ao petista.

13 imagens
A seguir, os candidatos à Presidência
Ciro Gomes, do PDT
Felipe d'Ávila, do Novo
1 de 13

O primeiro turno da eleição para presidente da República está marcado para 2 de outubro de 2022

Rafaela Felicciano/Metrópoles
2 de 13

A seguir, os candidatos à Presidência

Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles
5 de 13

Ciro Gomes, do PDT

JP Rodrigues/Especial para Metrópoles
6 de 13

Felipe d'Ávila, do Novo

Reprodução/Instagram
7 de 13

Jair Bolsonaro, do PL

Alan Santos/PR
8 de 13

João Doria (PSDB) - Vencedor das prévias do partido, Doria está oficializado como pré-candidato

Rodrigo Zaim/ Especial Metrópoles
9 de 13

Leonardo Péricles, do UP

Emiliana Silbertein/ Amanda Alves/ Manuelle Coelho/ Jorge Ferreira
10 de 13

Luiz Inácio Lula da Silva, do PT

Fábio Vieira/Metrópoles
13 de 13

Simone Tebet, do MDB

Igo Estrela/Metrópoles

 

Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Clique aqui.

Siga a coluna no Twitter e no Instagram para não perder nada.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?