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Leilão do 5G vira argumento em compra da Oi por Tim, Claro e Vivo

As três companhias apontam que o leilão do 5G aumentou a concorrência no setor de telefonia com novos entrantes no setor

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1 de 1 Pessoa usando aparelho celular - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

As três maiores empresas de telefonia do Brasil — Claro, Tim e Vivo — estão usando o resultado do leilão do 5G para tentar convencer o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a aprovar a aquisição da Oi.

Em documento enviado nessa sexta-feira (3/12) à autoridade antitruste, as três companhias que estão comprando a Oi citam o leilão como argumento para mostrar que a concorrência no setor está crescendo. Isso acabaria com uma eventual necessidade das empresas venderem ativos em troca do sinal verde do Cade para o negócio.

No ofício, elas apontam que a compra da Oi “deve necessariamente ser avaliada em conjunto com os resultados do leilão do 5G, que representou a maior oferta de espectro da história”. Isso porque, prosseguem elas, a oferta resultou na entrada de diversos novos atores no mercado, como Winity e Brisanet.

As três companhias se uniram para comprar a unidade de telefonia móvel da empresa brasileira. Na primeira instância, o Cade recomendou a aprovação do acordo mediante uma série de compromissos das três compradoras. Entre eles estão garantia de acesso de concorrente à rede telefônica por um preço acessível. Esse é o caminho que as empresas esperam que seja adotado.

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O relator do caso, o conselheiro Luis Braido, deverá decidir se segue o entendimento da Superintendência Geral do Cade ou se pede ações mais duras, como a venda de ativos. Essa é a opção sugerida por diversas entidades que se credenciaram como terceiros interessados no processo e é contra essa pressão que as maiores teles do país tentam atuar.

A ver para qual lado caminhará Braido. O caso deve ir a julgamento em fevereiro e ele tem tido uma intensa agenda de reuniões envolvendo o caso. Foram seis encontros com diversos interessados no assunto desde o dia 25 de novembro.

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