metropoles.com

Lei sancionada por Jair Bolsonaro pode servir para condenar Carlos

PF apura crime de interceptação sem autorização judicial; Carlos Bolsonaro é alvo de operação nesta segunda-feira (29/1)

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Alan Santos/Presidência da República
Vereador do Rio Carlos Bolsonaro acompanhou o pai, Jair Bolsonaro, na viagem à Rússia. Eles estão sentado numa mesa com outras pessoas, ambos de terno, sem máscara e com expressão séria - Metrópoles
1 de 1 Vereador do Rio Carlos Bolsonaro acompanhou o pai, Jair Bolsonaro, na viagem à Rússia. Eles estão sentado numa mesa com outras pessoas, ambos de terno, sem máscara e com expressão séria - Metrópoles - Foto: Alan Santos/Presidência da República

Sancionada por Jair Bolsonaro como uma reação a investigações contra políticos, a Lei de Abuso de Autoridade pode servir para condenar Carlos Bolsonaro e Alexandre Ramagem por monitoramento ilegal de cidadãos durante o governo Bolsonaro. Nesta segunda-feira (29/1), a PF cumpre mandados de busca contra Carlos Bolsonaro.

Um dos crimes apurados pela PF é “interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei”. Segundo a investigação, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) espionou pessoas à margem da lei quando era comandada pelo atual deputado Alexandre Ramagem, amigo de Carlos.

6 imagens
Carlos Bolsonaro em foto na Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Carlos Bolsonaro
Vereador do Rio Carlos Bolsonaro
Carlos Bolsonaro
Carlos Bolsonaro é autor de homenagem a inspetor de polícia investigado
1 de 6

Vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos)

Caio César/Câmara Municipal do Rio de Janeiro
2 de 6

Carlos Bolsonaro em foto na Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Renan Olaz/CMRJ
3 de 6

Carlos Bolsonaro

Reprodução / Instagram
4 de 6

Vereador do Rio Carlos Bolsonaro

Reprodução / Instagram
5 de 6

Carlos Bolsonaro

Reprodução/Instagram
6 de 6

Carlos Bolsonaro é autor de homenagem a inspetor de polícia investigado

Redes Sociais/Reprodução

Esse crime consta da Lei de Abuso de Autoridade, sancionada em setembro de 2019, primeiro ano de Jair Bolsonaro no Planalto, e incluiu na lei anterior a punição por fazer “escutas ambientais”, ou seja, gravar conversas em segredo. A pena é de dois a quatro anos de prisão, e se aplica a quem fez ou ordenou as interceptações paralelas, isto é, ilegais. Na época, parlamentares aprovaram a Lei de Abuso de Autoridade em uma reação à Lava Jato e outras investigações contra políticos.

A Polícia Federal investiga ainda os possíveis crimes de invasão de dispositivo informático alheio, cuja pena inicial é de um a quatro anos de prisão, e organização criminosa, que prevê prisão de três a oito anos.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?