Justiça torna presidente do Flamengo réu por gestão fraudulenta
Juiz aceitou a denúncia do Ministério Público Federal que acusa Landim e mais cinco por gestão fraudulenta
atualizado
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O juiz Frederico Botelho de Barros Viana, da 10ª Vara Federal de Brasília, tornou o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e outras quatro pessoas rés pelo crime de gestão fraudulenta.
Barros Viana aceitou a denúncia do Ministério Público Federal, que afirma que os cinco atuaram em uma operação financeira que teria causado prejuízos de R$ 100 milhões a fundos de pensão de funcionários de estatais.
Tornaram-se réus, além de Landin, Demian Fiocca, Geoffrey David Cleaver, Gustavo Henrique Lins Peixoto e Nelson José Gutti Guimarães.
A denúncia derivou de uma investigação que fez parte da antiga Operação Greenfield, da Procuradoria da República no Distrito Federal, que apurou prejuízos milionários aos fundos de pensão.
Os cinco eram gestores do Fundo de Investimento em Participações Brasil Petróleo 1, que captou recursos da Funcef, fundo de pensão de aposentados da Caixa, Petros (da Petrobras) e Previ (do Banco do Brasil).
Na época dos fatos, entre 2011 e 2016, Landim atuava na Mare Investimentos, que foi uma das responsáveis por gerir o FIP
“O MPF traz longa e descritiva denúncia. Em síntese, aduz que os acusados praticaram atos de gestão fraudulenta de instituição financeira equiparada ao aplicar os recursos do FIP Brasil Petróleo 1 na empresa americana DEEPFLEX INC. O referido ato violaria o regulamento do fundo, as normas da Comissão de Valores Mobiliários e os deveres de diligência devidos pelos gestores de capital de terceiros”, escreveu o juiz.
O juiz abriu prazo de 10 dias para os denunciados apresentarem resposta à acusação, e alegar tudo o que interessar às respectivas defesas, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas.