Justiça manda empresa pagar R$ 1,8 mi à família de funcionário morto por amianto
Funcionário desenvolveu mesotelioma por ter contato com o material por longo período
atualizado
Compartilhar notícia
O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região determinou que a empresa DVG Industrial, antiga Precon, indenize em R$ 1,8 milhão a família de um obreiro que morreu por uma doença causada pela longa exposição ao amianto. O funcionário trabalhou por quase 20 anos na empresa e desenvolveu mesotelioma, doença fatal e comum entre os que lidam por longos períodos com o material.
Em decisão proferida em 12 de agosto, a juíza Juliana Campos Ferro Lage, da 2ª Vara do Trabalho de Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, afirma que ficou constatado pela perícia que a doença do funcionário tinha relação com o trabalho e que a empresa foi negligente por ter se omitido na prevenção e na eliminação de riscos à saúde do empregado.
No processo, a DVG Industrial alegou que o funcionário não trabalhava exposto ao amianto ou ao asbesto e que a empresa cumpre rigorosamente com todas as normas de saúde e segurança no trabalho.