metropoles.com

Justiça do RJ nega pedido de Jairinho para anular provas do caso Henry

Vereador Jairinho, acusado de matar enteado Henry do Borel, queria que tribunal anulasse as provas do caso

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação
Fotografia colorida de Dr. Jairinho
1 de 1 Fotografia colorida de Dr. Jairinho - Foto: Divulgação

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou, nesta quinta-feira (9/6), o pedido da defesa do vereador Jairo Souza, conhecido como Jairinho e acusado de matar seu enteado Henry Borel, de anulação das provas do caso.

A defesa de Jairinho ouviu legistas em juízo em 1° de junho para tentar comprovar que os laudos médicos que embasaram a acusação contra o vereador estavam incorretos. Na audiência, os advogados alegaram que Henry chegou vivo ao hospital.

Na decisão, a juíza Elizabeth Machado Louro alega que o pedido da defesa de Jairinho é “desnecessário” e que o “ato procrastinatório não pode beneficiar ninguém”. Louro escreve também que a hemorragia interna, que é apontada desde o início como a causa da morte, não foi descartada pelos peritos ouvidos pela defesa no depoimento do começo do mês.

Sobre a falta de documentos do Hospital Barra D’Or nos autos do processo, que a defesa de Jairinho alega ser um erro processual, a juíza determinou a expedição de um mandato de busca e apreensão no hospital para que todos os documentos fossem juntados aos autos.

15 imagens
Em 8 de março do ano passado, Henry Borel, filho de Monique, foi levado ao hospital na Barra da Tijuca (RJ) com diversas lesões graves pelo corpo. Na época, o então casal disse à polícia que ele tinha sofrido um acidente doméstico
O acidente, no entanto, foi descartado como causa da morte após perícia do Instituto Médico Legal (IML) constatar que o menino teve hemorragia interna e uma laceração no fígado causada por uma ação contundente
O laudo de reprodução simulada, produzido pela perícia da Polícia Civil, aponta que Henry sofreu 23 lesões externas provocadas por ações violentas no dia da morte
Monique afirmou à polícia acreditar que o filho tinha caído da cama. No relato, ela disse ter acordado por volta de 3h30 e, ao dirigir-se ao quarto, encontrou o filho desmaiado na cama. Jairinho alegou ter visto a queda do menino
A versão foi descartada e o caso passou a ser investigado como tortura. Segundo a polícia, Jairinho dava chutes e golpes na cabeça do menino e Monique sabia das agressões desde fevereiro
1 de 15

Arquivo Pessoal
2 de 15

Em 8 de março do ano passado, Henry Borel, filho de Monique, foi levado ao hospital na Barra da Tijuca (RJ) com diversas lesões graves pelo corpo. Na época, o então casal disse à polícia que ele tinha sofrido um acidente doméstico

Reprodução
3 de 15

O acidente, no entanto, foi descartado como causa da morte após perícia do Instituto Médico Legal (IML) constatar que o menino teve hemorragia interna e uma laceração no fígado causada por uma ação contundente

Arquivo Pessoal
4 de 15

O laudo de reprodução simulada, produzido pela perícia da Polícia Civil, aponta que Henry sofreu 23 lesões externas provocadas por ações violentas no dia da morte

Arquivo Pessoal
5 de 15

Monique afirmou à polícia acreditar que o filho tinha caído da cama. No relato, ela disse ter acordado por volta de 3h30 e, ao dirigir-se ao quarto, encontrou o filho desmaiado na cama. Jairinho alegou ter visto a queda do menino

Arquivo Pessoal
6 de 15

A versão foi descartada e o caso passou a ser investigado como tortura. Segundo a polícia, Jairinho dava chutes e golpes na cabeça do menino e Monique sabia das agressões desde fevereiro

Arquivo Pessoal
7 de 15

Semanas antes do crime ocorrer, a babá que cuidava de Henry alertou Monique, por mensagem, sobre um episódio em que Jairinho se trancou no quarto do casal com o menino, que depois deixou cômodo alegando dores e mancando

Arquivo Pessoal
8 de 15

Um mês após a morte de Henry, Monique Medeiros e o padrasto foram presos no Rio de Janeiro por atrapalharem as investigações. Segundo a polícia, eles estariam ameaçando testemunhas para combinar versões

Divulgação
9 de 15

A polícia também afirma que eles teriam apagado mensagens de WhatsApp em uma tentativa de obstruir as investigações. Os aparelhos, no entanto, foram desbloqueados e mensagens de texto e imagens, recuperadas.

Arquivo Pessoal
10 de 15

Depois do caso vir à tona, uma ex-namorada de Jairinho contou à polícia que durante o relacionamento com o vereador, ele agrediu a filha dela, que na época tinha 4 anos

Agência Brasil
11 de 15

Em carta escrita na cadeia, a mãe de Henry afirmou ter sido manipulada, ameaçada e agredida por Jairinho durante o relacionamento. Segundo ela, o ex-namorado a medicava com ansiolíticos e chegou a flagrá-lo colocando remédio em sua bebida

Arquivo Pessoal
12 de 15

Jairinho e Monique são acusados pela morte do menino

Divulgação
13 de 15

Em depoimento de oito horas, Monique fez novas revelações, como a postura agressiva e controladora de Jairinho no relacionamento e a dificuldade de Henry para lidar com o divórcio dela e de Leniel Borel, pai da criança

Aline Massuca/Metrópoles
14 de 15

Ao depor, a mãe do menino afirmou ter sido treinada pelo ex-advogado de Dr. Jairinho, André França Barreto, para mentir à polícia sobre a morte do filho

Aline Massuca/Metrópoles
15 de 15

Após a audiência de instrução, o caso aguarda para ser julgado pela Justiça. Jairinho e Monique são réus por tortura, homicídio triplamente qualificado, além de fraude processual, coação no curso do processo e falsidade ideológica

Aline Massuca/Metrópoles

Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Clique aqui.

Siga a coluna no Twitter e no Instagram para não perder nada.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?