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Justiça autoriza Torres a manter R$ 87 mil recebidos durante prisão

Polícia Federal abriu processo para recuperar salário pago a ex-ministro da Justiça Anderson Torres durante prisão preventiva; Justiça vetou

atualizado

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ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres depõe na 11ª reunião da CPMI do 8 de Janeiro - Metrópoles
1 de 1 ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres depõe na 11ª reunião da CPMI do 8 de Janeiro - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Justiça Federal decidiu que o ex-ministro da Justiça Anderson Torres poderá manter os R$ 87,6 mil que recebeu de salário quando ficou preso no ano passado. A decisão foi assinada na noite desta quarta-feira (13/3) e impôs derrota à Polícia Federal.

A PF, órgão em que Torres é servidor de carreira, abriu processo interno para reaver o salário pago a Torres durante os quatro meses em que ele ficou preso preventivamente por ordem do ministro Alexandre de Moraes. A corporação cita nota técnica do Ministério da Economia de 2020, no governo Bolsonaro, um ano antes de Torres assumir o Ministério da Justiça. Contudo, a defesa de Torres citou à Justiça pelo menos nove casos do Supremo que contrariam essa tese.

O juiz federal Gabriel Zago concordou com os advogados de Torres: “A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é pacífica no sentido de que a suspensão da remuneração de servidor público em decorrência de sua prisão preventiva representa violação da presunção de inocência e da irredutibilidade de vencimentos”. O magistrado apontou ainda a ilegalidade da decisão que havia cobrado a remuneração de Anderson Torres.

Torres foi preso preventivamente no ano passado por 4 meses, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, por supostos crimes no 8 de Janeiro. O Ministério Público ainda não ofereceu denúncia contra o ex-ministro. Desde maio, quando foi solto, Torres segue usando tornozeleira eletrônica e cumprindo medidas cautelares.

Em outro processo interno contra Torres, a PF apura se a apreensão de 55 aves de Torres pelo Ibama gerou repercussão negativa para a imagem da corporação. A apuração foi aberta no mês passado, como informou a coluna.

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metropoles.comGuilherme Amado

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