Justiça arquiva processo da Lava Jato contra Lulinha no caso Gamecorp
Processo corria na Justiça Federal em São Paulo
atualizado
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A Justiça Federal em São Paulo arquivou nesta segunda-feira (17/01) a investigação contra Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Lula, no processo decorrente da Operação Mapa da Mina, 69ª fase da Lava Jato. A suspeita inicial do MPF era que o grupo Oi/Telemar transferira mais de R$ 132 milhões ao conglomerado Gamecorp/Gol, gerido por Fábio.
A decisão, da juíza Fabiana Alves Rodrigues, da 10ª Vara Criminal Federal, levou em conta julgamento do Supremo Tribunal Federal que anulou ações penais relacionadas à Lava Jato a partir do reconhecimento de parcialidade do ex-juiz Sergio Moro.
Os advogados de Lulinha foram Fábio Tofic Simantob, Mariana Ortiz e Marco Aurélio Carvalho.
Na fundamentação, a juíza acolheu pedido da defesa de Fábio Luis, destacando o parecer do MPF, de dezembro passado, no qual o órgão reconheceu que, com a exclusão de provas agora consideradas ilícitas, não remanescem elementos indiciários de prática criminosa para justificar o prosseguimento das investigações.
Os pagamentos a Lulinha pela Oi/Telemar teriam sido feitos entre 2004 e 2016 e os crimes seriam, em tese, de corrupção e lavagem de dinheiro.