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Jornalista que Carla Zambelli perseguiu armada apela ao STJ

Jornalista perseguido por Carla Zambelli foi condenado por difamação; Zambelli é ré no STF por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal

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Carla Zambelli aponta arma a apoiador de Lula em São Paulo
1 de 1 Carla Zambelli aponta arma a apoiador de Lula em São Paulo - Foto: Reprodução

O jornalista Luan Araújo, condenado pela Justiça de São Paulo por difamação contra a deputada Carla Zambelli, apresentou na sexta-feira (25/10) um habeas corpus ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois de ser perseguido por Zambelli armada em 2022, o jornalista publicou um artigo em um portal criticando a bolsonarista.

A defesa de Araújo afirmou ao STJ que a Justiça paulista desrespeitou a lei ao negar um habeas corpus ao jornalista na última semana. Foi uma tentativa de reverter a condenação, de oito meses de prestação de serviços comunitários, assinada em junho.

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Ela perseguiu Luan Araújo até o interior de uma padaria
Deputada divulgou imagens nas mídias sociais
No entanto, gravações mostraram outros momentos da confusão
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Carla Zambelli sacou arma no meio da rua, em SP

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Ela perseguiu Luan Araújo até o interior de uma padaria

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Deputada divulgou imagens nas mídias sociais

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No entanto, gravações mostraram outros momentos da confusão

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“Até hoje, passados mais de dois anos, Zambelli não experimentou a responsabilização definitiva pelos crimes que, sem dúvida alguma, cometeu. Já Luan, por ironia do destino, caso não obtenha a pronta intervenção desta Corte, perderá a sua primariedade em razão de um artigo – que de criminoso nada tem – escrito após o grave trauma que sofreu”, escreveram os advogados.

No artigo “Perca ou não o mandato, o mal que Zambelli me fez segue impune”, publicado no site Diário do Centro do Mundo, Araújo afirmou que Zambelli “segue com uma seita de doentes de extrema-direita, que a seguem incondicionalmente, e segue cometendo atrocidades atrás de atrocidades”. E acrescentou que a deputada integra “uma extrema-direita mesquinha, maldosa e que é mercadora da morte”.

Em nota, a defesa do jornalista apontou uma “dupla ilegalidade” no caso. “Luan foi injustamente condenado em primeiro grau por um crime que não cometeu e, na sequência, não pôde recorrer. […] Trata-se de uma inaceitável inversão de valores, já que a vítima Luan é que foi perseguida pela deputada pelas ruas de São Paulo em outubro de 2022, sob a mira de uma arma de fogo”.

Desde agosto de 2023, Zambelli é ré no STF por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. O caso segue sem conclusão. A parlamentar também é ré no Supremo por invadir sistemas do Judiciário e falsidade ideológica.

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