John Textor, do Botafogo, entrega à CPI supostas provas de manipulação
Documentos entregues por Textor são áudios e relatórios
atualizado
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John Textor, controlador do Botafogo, entregou à CPI da da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas os materiais que ele considera serem provas de que há irregularidades em campeonatos de futebol no Brasil.
Os senadores classificaram o material como sigiloso e não está disponível para consulta pública.
Os documentos foram entregues à CPI na sexta-feira (10/5). As provas são, basicamente, os relatórios da empresa Good Game!, que usa inteligência artificial para apontar supostos indícios de manipulações; e o áudio do ex-árbitro Glauber do Amaral Cunha, em que assume que receberia dinheiro para manipular uma partida.
O jogo em questão era da terceira divisão do Campeonato Carioca e o árbitro não está mais em atividade. Nessa segunda-feira (13/5), Glauber compareceu a uma sessão privada da CPI, mas ficou em silêncio.
Textor foi o primeiro a prestar depoimento à CPI, em 22 de abril. Na ocasião, ele afirmou que a manipulação de jogos no Brasil é uma “realidade”, mas não forneceu dados novos nem entregou as provas que agora estão em posse da CPI.