Jefferson está abatido e corre risco de morte na prisão, diz defesa
Advogados de Roberto Jefferson pedem que Alexandre de Moraes transfira ex-deputado para prisão domiciliar
atualizado
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A defesa do ex-deputado Roberto Jefferson pediu nesta segunda-feira (24/1) ao STF que ele seja transferido para a prisão domiciliar, alegando que o presidente de honra do PTB corre risco de morte e está abatido. No próximo mês, o plenário do Supremo voltará a julgar se liberta Jefferson, preso em agosto de 2021 a pedido da PF, acusado de integrar uma milícia digital antidemocrática.
Segundo os advogados, que citaram “razões humanitárias”, Jefferson “está sendo exposto a risco de morte, eis que, conforme demonstrado, possui comorbidades gravíssimas, está com Covid-19 e possível tromboembolismo”. Em outubro, quando a defesa já havia alegado risco de morte de Jefferson, a Secretaria de Segurança Pública fluminense afirmou ao Supremo que não tinha condições de tratá-lo.
Um relatório médico feito no último dia 11, enviado pela defesa ao STF, afirmou que Jefferson está “abatido e depressivo” e precisa de exames de alta complexidade fora da cadeia. De acordo com esse documento, Jefferson corre “risco de vida grave” por causa da colangite, uma inflamação das vias biliares.
No último dia 18, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, autorizou que Jefferson deixasse a prisão temporariamente para fazer exames médicos. O Supremo negou por pelo menos três vezes pedidos da defesa de Jefferson para que ele cumpra pena em casa.