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Jair Bolsonaro edita vídeo sobre PCC para excluir elogio a Sergio Moro

Jair Bolsonaro cortou reclamação de integrante do PCC sobre Sergio Moro; vídeo foi direcionado a Alexandre de Moraes, do TSE

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Na imagem colorida, dois homens estão centralizados. Eles usam terno e gravada escuro, possuem cabelo curto e ambos são brancos
1 de 1 Na imagem colorida, dois homens estão centralizados. Eles usam terno e gravada escuro, possuem cabelo curto e ambos são brancos - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Jair Bolsonaro editou um vídeo para retirar um elogio a Sergio Moro no combate à criminalidade em seu governo. Em um trecho de uma reportagem de 2019 republicada por Bolsonaro nessa terça-feira (19/7), com o objetivo de atacar o PT, um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), que seria tesoureiro da facção, xinga Moro e diz que o então ministro da Justiça vem para “atrasar”. O trecho foi cortado pelo presidente.

Na reportagem original, da TV Record, o criminoso disse, com xingamentos: “Esse Moro aí, mano, esse cara é um… Esse cara é um… mesmo, mano. Ele vem para atrasar”. E continuou: “Ele já começou a atrasar quando foi para cima do PT. Pra você ver que o PT com nós tinha diálogo”.

Bolsonaro suprimiu a menção a Moro e insinuou que era ele próprio, Bolsonaro, a quem o tesoureiro do PCC se referia na frase “ele já começou a atrasar quando foi para cima do PT”. Bolsonaro afirmou, no Twitter, que o líder da facção “reclama de Jair Bolsonaro”.

O post do presidente mirou também o ministro Alexandre de Moraes, futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral. No domingo (17/7), Moraes ordenou a exclusão de publicações nas redes sociais com mentiras envolvendo a ligação do PCC com o PT.

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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro
Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente
No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação
“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente
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Após 22 anos de magistratura, o ex-juiz Sergio Moro, conhecido por conduzir a Lava Jato, firmou aliança com Bolsonaro e assumiu a condução do Ministério da Justiça, em 2019

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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro

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Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação

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“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente

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Em 24 de abril de 2020, Bolsonaro exonerou Valeixo do comando da PF e Moro foi surpreendido com a decisão

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Sergio Moro critica o presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma entrevista ao Estadão

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Para o senador, Moro não representa um adversário forte por não integrar o cenário político e não possuir o "exército de seguidores" de Bolsonaro

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Em novembro, o ex-juiz retorna ao Brasil e se filia ao partido Podemos. Pela sigla, lançou-se pré-candidato à Presidência da República

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A relação, antes amigável, torna-se insustentável. Em entrevistas e nas redes sociais, Moro e Bolsonaro protagonizam trocas de farpas

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