Irmão de Miranda não adere a programa de proteção de testemunhas da PF
Servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo teve reunião com integrantes da PF
atualizado
Compartilhar notícia
O deputado Luis Miranda afirmou nesta terça-feira (29/06) que seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, não aderiu ao programa de proteção a testemunhas da Polícia Federal.
No início da tarde, integrantes da PF buscaram o servidor em casa e explicaram como funciona o programa de proteção, que preserva pessoas ameaçadas por colaborarem com investigações.
“O programa inclui ele (Luis Ricardo) ficar isolado, e ele não quer isso para a vida dele. ‘Eu não posso ser o cara a ficar preso’, ele disse. Quer ter a vida dele e vai ser cauteloso”, afirmou o deputado.
Na última sexta-feira (25/06), os irmãos Miranda levaram à CPI da Covid denúncias de supostas irregularidades nas negociações do contrato da vacina Covaxin. O deputado e o servidor alertaram Jair Bolsonaro pessoalmente em março. Nesta terça-feira (29/06), o Ministério da Saúde suspendeu o contrato, após decisão da CGU. Como a coluna mostrou, uma secretaria do ministério já havia recomendado a suspensão da compra, como destacou a CGU em documento enviado à Saúde.