Investigação de rachadinha de Carluxo não deve andar antes da eleição
Depois de um ano de interrupção, as apurações foram retomadas em maio
atualizado
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Promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro avaliam que as investigações do suposto esquema de rachadinha no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro não vão evoluir até outubro, mês das eleições.
Depois de um ano de interrupção, as apurações foram retomadas em maio. Naquele mês, os investigadores receberam dados do vereador e de mais 26 assessores, além de sete empresas que tiveram relação com Carlos Bolsonaro desde 2001. Os dados ainda estão sob análise.
A 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada, responsável pelo caso, só fará novas diligências, como intimações para depor, após o fim da análise e interpretação dos dados. Isso não deve acontecer antes de outubro.
Promotores consideram que prosseguir as investigações neste momento seria “travar uma briga” com o governo federal e também com o estadual, comandado por Cláudio Castro, candidato de Jair Bolsonaro à reeleição.