Investigação contra Gustavo Gayer é desdobramento do 8 de Janeiro
PF encontrou conversas de financiado com Gayer, que indicam desvio de verbas públicas
atualizado
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A investigação da Polícia Federal que desencadeou uma ação contra o deputado federal Gustavo Gayer, do PL de Goiás, nesta sexta-feira (25/10) é um desdobramento do inquérito dos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro.
De acordo com a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), um dos financiadores dos atos, o empresário João Paulo de Sousa Cavalcante, que foi preso e teve a quebra do sigilo telemático autorizada, apresentava-se como amigo de Gayer.
Ele é dono de uma empresa chamada Goiás Online. Segundo a PGR, Gayer tentou empregar Cavalcante como secretário parlamentar em seu gabinete, mas ele não conseguiu em razão de o empresário ser inabilitado para ocupar cargos públicos por condenação prévia. Para contornar a situação, o deputado contratou a empresa Goiás Online para prestar serviços a seu gabinete, empresa criada com esse fim.
De acordo com a PGR, no celular de Cavalcante a PF “identificou elementos indicativos de possíveis desvios de recursos públicos por ele praticados em conluio com o deputado Federal Gustavo Gayer Machado de Araújo, que teriam, em tese , contribuído para movimentar e direcionar os atos antidemocráticos”.
A PGR pediu que ele fosse investigado por quatro crimes, são eles: peculato, uso de verba pública para remuneração de empresa particular, aquisição de OSCIP mediante falsificação de documento particular; e associação criminosa.
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