Interpol na PF fica com só dois delegados após exoneração
A seção da Interpol na Polícia Federal ficou com apenas dois delegados após a saída de Dominique de Castro Oliveira
atualizado
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A seção da Interpol na Polícia Federal ficou com apenas dois delegados após a saída de Dominique de Castro Oliveira. Em dezembro do ano passado, eram cinco delegados.
A saída de Dominique da Interpol veio à tona na quarta-feira (1ª/12). Ela questionou a decisão em sua carta de despedida.
“Naturalmente, o sentimento que me invade neste momento não é o melhor. Além da incredulidade, há a forte sensação de revolta e de estar sendo injustiçada, inclusive por não ter nenhuma função de confiança na Interpol, nem mesmo a substituição da chefia”, escreveu.
No texto, ela aponta como causa para a sua substituição algum suposto comentário que teria feito e, com isso, desagradado a direção da PF. Dominique não sabe, entretanto, que ponderação seria essa.
Dominique também trabalhou no pedido de extradição de Allan dos Santos, que causou a demissão da chefe do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça, delegada Silvia Amélia.
O remanejamento de Dominique para a Superintendência Regional do DF teve como justificativa oficial “recompor o carente quadro de delegados da Superintendência da PF do Distrito Federal”.
A argumentação, entretanto, não colou entre delegados da PF, porque a Superintendência do DF foi reforçada nos últimos tempos.