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Instituto fundado por Daniel Alves volta a captar verba do governo

Preso na Espanha sob acusação de estupro, Daniel Alves não é mais o presidente do instituto que criou a partir de uma ONG de prateleira

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Daniel Alves faz careta em banco da Seleção Brasileira durante a copa do mundo - Metrópoles
1 de 1 Daniel Alves faz careta em banco da Seleção Brasileira durante a copa do mundo - Metrópoles - Foto: Richard Sellers/Getty Images

O instituto que pertencia ao jogador Daniel Alves, preso na Espanha sob acusação de estupro, voltou a obter dinheiro do governo federal para desenvolver projetos esportivos.

O Instituto DNA conseguiu um fomento de R$ 690.189 da Secretaria Nacional de Esporte Amador, Educação, Lazer e Inclusão Social. A verba será destinada para promover oficinas de iniciação esportiva no basquete 3×3, em Araraquara, no interior de São Paulo.

O extrato de fomento foi publicado no Diário Oficial no dia 13 de novembro. A secretaria pertence à estrutura do Ministério do Esporte.

O Instituto DNA havia conseguido fomento para atividades esportivas pela última vez no dia 13 de dezembro do ano passado. Na ocasião, Daniel Alves assinava o extrato da parceria como o presidente da entidade. O jogador foi preso em 20 de janeiro deste ano.

O documento mais recente traz a assinatura de Rodrigo Gomes Valentim como presidente do Instituto DNA. Valentim se apresentava anteriormente como o diretor técnico da entidade.

O cadastro na Receita Federal também foi atualizado para designar Valentim como presidente da ONG, cuja sede é listada como uma sala comercial na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

O jornalista Aurélio Nunes mostrou, em agosto, que o galpão do instituto em Lauro de Freitas, na Bahia, retirou o nome de Daniel Alves e a foto do jogador da fachada. O espaço, agora, é identificado como Instituto Liderança e fica praticamente desocupado.

Daniel Alves passou a firmar convênios com o poder público após se tornar dono de uma ONG “de prateleira” que atendia pelo nome de Liderança. A prática driblava a regra que estabelece mais de três anos de existência para entidades firmarem convênios com o governo federal. O TCU decidiu pelo arquivamento da denúncia contra o jogador.

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metropoles.comGuilherme Amado

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