metropoles.com

Importações de máquinas vindas da China cresceram 60,5% em 2021

País asiático ultrapassou os Estados Unidos neste ano e contabiliza 25,5% de todas as compras de máquinas feitas pelo Brasil

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
José Paulo Lacerda/CNI
Faturamento da indústria cai ao menor nível desde junho de 2020
1 de 1 Faturamento da indústria cai ao menor nível desde junho de 2020 - Foto: José Paulo Lacerda/CNI

A China se tornou a principal origem das importações de máquinas para o Brasil. Com crescimento de 60,5% entre janeiro e setembro deste ano, o país foi responsável por 25,5% do total de compras feitas pelo Brasil. Os Estados Unidos, que lideravam o ranking até 2020, registraram queda de 15,5% nas vendas para o país e caíram para a segunda posição, com 18,1% de share.

Os números impressionam porque, em 2007, a China era o quinto principal importador de máquinas para o Brasil, atrás de EUA, Alemanha, Itália e Japão. Os números foram compilados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) a partir de dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Apesar da presença chinesa, os produtores nacionais de máquinas registram crescimento significativo desde o ano passado. Em janeiro de 2020, 40% das máquinas usadas no Brasil eram de produção nacional. Hoje, a Abimaq afirma que a produção interna responde por 55% do total.

A explosão do mercado nacional, segundo a Abimaq, foi resultado de uma combinação de fatores: defasagem nos parques devido a um longo período sem investimentos, retomada da economia no pós-pandemia e mudanças de hábitos provocadas pelo home office, desvalorização cambial e o novo boom de commodities.

A associação estima que o crescimento será de 27% no final do ano . Para 2022, a previsão é de que o crescimento seja de 10%.

O desempenho é puxado pelos resultados dos setores rodoviário e agrícola. A expectativa é de que a produção de máquinas rodoviárias ultrapasse 30 mil unidades até o final de 2021, o que permitiria ao setor recuperar pela primeira vez os índices registrados entre 2012 e 2013. Em 2016, no auge da recessão econômica, a produção chegou a despencar para 11.731 unidades.

Já a receita líquida das vendas de máquinas agrícolas ultrapassou R$ 36 bilhões neste ano, um índice que é 35,2% superior ao de 2020. A Abimaq acredita que a taxa de crescimento do setor estará acima de 40% no fim de 2021.

Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Clique aqui.

Siga a coluna no Twitter e no Instagram para não perder nada.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?