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Homens ocupam 75% dos maiores cargos do lobby no Brasil

Discrepância salarial de homens e mulheres no setor do lobby chega a 50%; negros também ganham bem menos na mesma função que brancos

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Fachada do Congresso Nacional Senado e Câmara - Metrópoles
1 de 1 Fachada do Congresso Nacional Senado e Câmara - Metrópoles - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O lobby brasileiro tem 75% dos cargos mais altos ocupados por homens, e no total da profissão 72% dos funcionários são brancos. Os dados estão em uma pesquisa do think tank Pensar RelGov.

A pesquisa “O perfil do profissional de relações governamentais 2023”, organizada por Eduardo Galvão, entrevistou 201 profissionais do setor. Esse grupo se declarou 72% branco, 21% pardo, 5% preto e 1% amarelo. Portanto, o pessoal de negros é de 26%.

Em um mesmo cargo de alto escalão, o salário de um lobista branco é de R$ 43,4 mil em média. Para uma lobista negro, R$ 33,2 mil.

A desigualdade também é forte entre homens e mulheres. A cada quatro pessoas no topo da carreira, que ocupam os cargos de presidente, CEO ou vice-presidente, três são homens e uma é mulher. O cenário muda radicalmente no posto de assistente, imediatamente acima de estagiário: 86% de mulheres e 14% de homens.

Há ainda uma discrepância salarial de cerca de 50% a mais para os homens nas funções de analistas e diretores. Para um diretor, o salário médio é de R$ 41,9 mil. Para uma diretora, o valor despenca para R$ 27,8 mil.

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