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Homem que explodiu bomba em evento de Lula no RJ é condenado e solto

André Stefani Dimitriu Alves de Brito cumprirá a pena em regime aberto pelo crime de explosão

atualizado

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PCRJ/Divulgação
André Luiz Stefano Dimitriu Alves de Brito, suspeito de jogar bomba caseira em evento eleitoral de Lula
1 de 1 André Luiz Stefano Dimitriu Alves de Brito, suspeito de jogar bomba caseira em evento eleitoral de Lula - Foto: PCRJ/Divulgação

O homem que explodiu uma bomba caseira em um evento de Lula no Rio de Janeiro, André Stefani Dimitriu Alves de Brito, foi condenado pelo crime de explosão, mas foi liberado para cumprir a pena em regime aberto. Ele deixou a prisão nesta quinta-feira (15/2). A bomba foi arremessada em um comício de Lula no Centro do Rio de Janeiro, em julho de 2022.

André Stefani foi preso em flagrante pelo crime e teve sua prisão preventiva decretada por, na visão da Justiça do Rio de Janeiro, representar um risco para as eleições daquele ano.

Após o fim das investigações, o Ministério Público do Rio de Janeiro pediu à Justiça a condenação de André Stefani pelo crime de explosão, alegando a comprovação da autoria do crime após o depoimento das testemunhas e análise de “provas periciais”.

As investigações concluíram que a bomba caseira foi feita com óleo vegetal. Na época, testemunhas relataram que o artefato explosivo teria fezes. A juíza Viviane Ramos de Faria, da 16ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, afirmou na sentença que André Stefani colocou em perigo a vida de milhares de pessoas.

Seguindo o pedido do MP do Rio, Faria condenou André Stefani a três anos de prisão em regime fechado, que foi flexibilizado para ser cumprido fora da prisão. Segundo o Código Penal, o réu primário condenado a qualquer pena menor ou igual a quatro anos deve cumprir a pena, obrigatoriamente, em regime aberto.

A pena isolada por explosão exclui a hipótese, levantada pelo MP na época, de que o crime poderia ter um mandante ou de que André Stefani faria parte de algum grupo paramilitar.

Segundo testemunhas que prestaram depoimento na delegacia no dia do episódio, o criminoso teria dito que faria parte da milícia da Muzema, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro comandado por milicianos. A quebra de sigilo de André Stefani, entretanto, não mostrou qualquer vínculo com grupos criminosos.

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