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Heleno critica demora de vacina brasileira e diz que 2022 será “cruel”

“Está passando o tempo da pandemia e a vacina brasileira ainda não está disponível”, disse general ministro do GSI

atualizado

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General Augusto Heleno cpi - Metrópoles
1 de 1 General Augusto Heleno cpi - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, afirmou que o Brasil tem uma perspectiva “cruel” para 2022 por não produzir uma vacina contra a Covid-19. Heleno fez a declaração nesta terça-feira (14/12), na formatura do Curso de Aperfeiçoamento e Inteligência, para agentes já em atividade na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

O áudio do discurso foi obtido pela coluna. Na fala, Heleno também afirmou que precisa tomar remédios psiquiátricos “na veia” diariamente para não levar Jair Bolsonaro a tomar “uma atitude mais drástica” contra o STF. O general disse ainda que está “muito preocupado” e rezará para que o presidente não sofra um atentado fatal em 2022.

“A guerra pela venda de vacinas é uma guerra suja, é uma guerra movida a muito dinheiro, como nunca houve no mundo tanto dinheiro disponível. Isso está sendo disputado palmo a palmo. Isso significa uma hegemonia mundial. E o Brasil está correndo atrás. Já comentou várias vezes que está produzindo a vacina, não sei o quê, mas está passando o tempo da pandemia e a vacina brasileira ainda não está disponível”, disse Heleno.

Na sequência, o general afirmou:

“Então nós estamos gastando dinheiro que nem temos para poder manter esse nível de vacinação que nós temos hoje, invejável, porque nós não somos produtores da vacina. Um nível invejável de vacinação. Então nós estamos caminhando para um ano extremamente difícil no Brasil. Poucos países têm uma perspectiva tão cruel de 2022 quanto o Brasil.”

Em março, Bolsonaro afirmou em cadeia de rádio e TV que o país seria autossuficiente na produção de vacinas contra a Covid “em poucos meses”, o que não aconteceu.

Das 16 iniciativas de imunizantes que receberam apoio da Rede Vírus, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), apenas uma terminou.

Outras quatro que foram aprovadas e estavam prestes a começar os testes clínicos mas tiveram de adiá-los devido à falta de incentivo público.

Questionado pela coluna sobre suas declarações, Augusto Heleno disse: “O GSI deixa de se manifestar por tratar-se de demanda que aborda o assunto fora de contexto”.

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão
Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo
Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço
Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer
A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz  (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford
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O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. O reforço agora pode ser tomado quatro meses após a segunda dose

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão

Aline Massuca/ Metropoles
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Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo

Fábio Vieira/Metrópoles
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Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer

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A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford

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As pesquisas informaram a necessidade de uma dose de reforço após as primeiras vacinações contra a Covid-19, incluindo para quem tomou a Janssen

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Devido à variante Ômicron, órgãos de Saúde de diversos países alertam sobre importância da aplicação de doses de reforço para conter a propagação do vírus e o surgimento de novas cepas

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Agora, o Ministério da Saúde planeja concluir, até maio de 2022, a aplicação da dose de reforço para o público-alvo em todo o país

Rafaela Felicciano/Metrópoles

 

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