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Haddad é vaiado em evento de seguros e defende diálogo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi vaiado em um evento na noite desta quinta-feira (10/10) no Rio de Janeiro

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Ministro Fernando Haddad com a mão aberta comprinhas - Metrópoles
1 de 1 Ministro Fernando Haddad com a mão aberta comprinhas - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi vaiado em um evento na noite desta quinta-feira (10/10) no Rio de Janeiro, que reuniu corretores de seguros de todo o Brasil.

Haddad foi convidado para participar do 23º Congresso Brasileiro de Corretores de Seguro, numa programação que tinha ainda o senador Flávio Bolsonaro — este foi ovacionado ao ser mencionado pela mestre de cerimônias.

O presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), Armando Vergílio, interveio após as vaias e falou em defesa de Haddad, dizendo que ele é um defensor do mercado de seguros.

Em sua fala, Haddad ignorou o discurso que havia preparado e defendeu o diálogo:

“Se nós, independentemente de religião, time de futebol ou partido político, sabemos que tem uma coisa mais importante do que as nossas divergências, que é a reconstrução do Brasil, nós podemos fazer muito. Se adotarmos o diálogo como premissa e tivermos abertura na mesa para negociar textos de lei, nós podemos aprimorar a legislação no sentido de permitir que esse ciclo se desenvolva no Brasil.

Ao fim do discurso, Haddad contou aos corretores de seguro que ele foi o criador da Tabela Fipe. A Tabela Fipe é um guia de preços médios de veículos no mercado nacional, criado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 1973. Ela é utilizada como parâmetro para negociações, avaliações e cotações de seguros, além de ser usada para calcular o valor do IPVA.

“Eu não sei quantos políticos trabalharam para o setor de seguros, mas eu tenho certeza de que a contribuição que eu dei como professor universitário supera muitas pessoas que vocês admiram e que talvez não tenham entregado absolutamente nada durante a sua vida pública”, disse o ministro.

A tempo, Haddad e Flávio Bolsonaro sentaram-se à mesma mesa, cumprimentaram-se e o clima entre os dois foi cordial. Nos bastidores, entre os bolsonaristas presentes, havia a suspeita de que Haddad teria exigido que o senador fosse retirado da mesa de honra do evento, como, segundo Flávio, estava previsto. Organizadores do evento negaram à coluna que isso tenha ocorrido.

Procurado, o Ministério da Fazenda não se pronunciou. O espaço está aberto a manifestações.

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