Gusttavo Lima: bet alvo da Justiça recorre para operar no Brasil
Vai de Bet não foi autorizada pelo Ministério da Fazenda a seguir operando; Gusttavo Lima é dono de 25% da firma, diz Justiça
atualizado
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A Vai de Bet, empresa de apostas esportivas na mira da Justiça, apresentou um recurso ao Ministério da Fazenda para que seja autorizada a seguir operando no Brasil. A lista foi divulgada pelo governo na terça-feira (1º/10). Segundo a Justiça, Gusttavo Lima é dono de 25% da empresa. O cantor e a companhia dizem ter assinado apenas um contrato publicitário.
A Vai de Bet pertence ao grupo BPX, que também detém as marcas ObaBet e BetPix365. Nenhuma recebeu o aval da Fazenda para continuar operando no país. Segundo a Vai de Bet, todos os prazos impostos pelo ministério foram seguidos. A pasta autorizou 139 sites de apostas esportivas, incluindo a FlaBet, do Flamengo.
No mês passado, a empresa foi citada em uma investigação que também mira o cantor Gusttavo Lima e a influenciadora digital Deolane Bezerra, suspeitos de um suposto esquema bilionário de jogos ilegais e lavagem de dinheiro. Os citados negam qualquer irregularidade.
Gusttavo Lima é dono de 25% do capital da Vai de Bet, segundo a decisão judicial que ordenou a prisão do cantor na última segunda-feira (23/9). A ordem de prisão foi revogada no dia seguinte. Até então, Lima havia afirmado que mantinha “apenas” um contrato de imagem com a empresa.
Ainda de acordo com a ordem de prisão, o artista foi “conivente” e deu “guarida”, na Grécia, ao casal José Rocha e Aislla Rocha, donos da Vai de Bet, que tiveram a prisão decretada no início do mês. Na última segunda-feira (30/9), o casal ficou em silêncio em depoimento à polícia.
(Atualização às 10h23 de 3 de outubro de 2024: Em nota, Gusttavo Lima negou ser sócio da bet. “A relação comercial entre a GSA, empresa responsável pelo uso de imagem do cantor, e a Vai de Bet teve início em 2022, por meio de um contrato de uso de imagem para fins publicitários. A Vai de Bet atestou sua idoneidade, firmando o acordo com cláusula anticorrupção. A GSA optou pela suspensão do contrato em razão das investigações e aguarda os desdobramentos.”)