metropoles.com

Grupo do MPRJ que investiga caso Marielle só tem cinco promotores

Nos últimos biênios, o Gaeco, que investiga o assassinato de Marielle Franco no MPRJ, tinha 34 promotores

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Foto em preto e branco da vereadora Marielle Franco - Metrópoles
1 de 1 Foto em preto e branco da vereadora Marielle Franco - Metrópoles - Foto: Reprodução

O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro tem, até agora, apenas cinco promotores nomeados. A equipe, que é responsável pelas investigações do assassinato de Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, começou a ser montada há um mês, após a recondução do procurador-geral do estado, Luciano Mattos, no último dia 13.

Nos últimos biênios, o grupo tinha 34 promotores, entre os titulares e auxiliares. Dos cinco promotores já definidos, nenhum foi designado para comandar as forças-tarefas do MP e, assim, não podem montar suas equipes. O caso Marielle é investigado dentro de uma força-tarefa.

O procurador Luciano Lessa foi nomeado, no último dia 17, como coordenador interino do Gaeco. Como informou a coluna, o promotor Fábio Corrêa deve assumir o cargo nos próximos dias.

A dificuldade de Corrêa em montar a equipe vem, em parte, da resistência de alguns promotores em aceitar um cargo de confiança na segunda gestão de Mattos como procurador-geral de Justiça do estado. Os investigadores consideram que Mattos descumpriu uma promessa de campanha e aceitou ser reconduzido pelo governador mesmo sendo o segundo mais votado da lista tríplice da categoria.

A insatisfação fez com que todos os promotores titulares do Gaeco pedissem exoneração do cargo e voltassem às suas promotorias de origem. Dentro do MP do Rio, ex-integrantes lamentam o apelido que o grupo recebeu: “Cacareco”.

No governo federal, o caso Marielle tem sido tratado publicamente de maneira oposta. Em 2 de janeiro, no segundo dia do mandato de Lula, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse ser “questão de honra do Estado brasileiro” solucionar o crime, e afirmou que avaliava federalizar as investigações. A irmã da vereadora, Anielle Franco, é a atual ministra da Igualdade Racial. O assassinato de Marielle completará cinco anos sem solução no próximo mês.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?