Grupo de promotores pede exoneração após recondução de PGJ do RJ
Após a divulgação da decisão no Diário Oficial do estado, nesta sexta-feira (13/1), todos os promotores do Gaeco pediram exoneração
atualizado
Compartilhar notícia
Promotores do Rio de Janeiro estão pedindo exoneração de seus cargos de confiança no Ministério Público do estado após o governador Cláudio Castro escolher reconduzir o atual PGJ, Luciano Mattos, que foi o segundo mais votado da lista tríplice.
Após a divulgação da decisão no Diário Oficial do estado, nesta sexta-feira (13/1), todos os promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) pediram exoneração do cargo.
Outros integrantes do MP do Rio pediram também uma Assembleia Extraordinária à Associação do Ministério Público do estado para decidirem, em conjunto, como irão protestar contra a decisão. A reunião está marcada para segunda-feira (16/1), às 9h.
O motivo principal da crise não foi a escolha de Castro, que tem o direito constitucional de escolher qualquer um da lista tríplice, mas sim por Mattos ter aceitado ser reconduzido mesmo tendo sido o segundo mais votado.
Na campanha pela PGJ, o procurador vinha dizendo que apoiaria a escolha do candidato que fosse o mais votado pela classe, que foi a procuradora Leila Machado. Pressões externas ao governador, contudo, fizeram com que ele escolhesse Mattos, que contrariou a promessa feita aos integrantes do MP do Rio e aceitou o cargo.