1 de 1 Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anuncia durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira 5:01, a inclusão de crianças de 5 a 11 anos contra covid 19
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O Ministério da Saúde impôs sigilo a todos os documentos relacionados ao vazamento de dados pessoais de médicos que defenderam a vacinação infantil. Os dados em poder da pasta foram vazados no mês passado e divulgados pela deputada bolsonarista Bia Kicis. Nesta semana, a PGR foi cobrada formalmente a investigar a conduta do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e da deputada no caso.
A coluna pediu ao ministério, por meio da Lei de Acesso à Informação, documentos relacionados ao vazamento. Com essas informações públicas, seria possível, por exemplo, saber como os dados pessoais chegaram a Bia Kicis, por meio de quais funcionários e sob quais ordens. A pasta se recusou, por duas vezes, a fornecer qualquer documento sobre o caso. A solicitação será analisada pela Controladoria-Geral da União.
Em 4 de janeiro, três médicos que haviam participado de uma audiência pública sobre a vacinação infantil contra a Covid tiveram dados divulgados indevidamente pela deputada negacionista Bia Kicis. Kicis admitiu ter vazado para grupos antivacina as informações que estavam em poder do ministério.
Três dias depois, o ministro da Saúde ironizou quando foi questionado sobre o vazamento da pasta sob seu comando: disse que não era “fiscal de dados do ministério”.
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação
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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível
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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano
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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta
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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante
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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa
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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente
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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde
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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas
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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados
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