Governo Bolsonaro está há seis meses sem líder no Senado
Bolsonaro pediu que Senado ajude a conter preço de combustíveis; senador que recusou convite para ser líder fechou aliança com Lula
atualizado
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O governo Bolsonaro está há seis meses sem um líder no Senado. A falta de articulação acontece em meio à pressão do Planalto para que os senadores aprovem um projeto que trava a cobrança do ICMS, em uma tentativa de segurar o preço dos combustíveis.
A liderança do governo no Senado está vaga desde dezembro. Foi quando o senador Fernando Bezerra Coelho, do MDB de Pernambuco, entregou o cargo, irritado com o Planalto por não ter recebido apoio para se tornar ministro do Tribunal de Contas da União.
Desde então, Bolsonaro já convidou dois parlamentares para o posto, sem sucesso. Um foi o senador Carlos Viana, do PL de Minas Gerais. O outro foi Alexandre Silveira, do PSD de Minas Gerais, que fechou uma aliança com o PT e na semana passada participou de um evento com aliados de Lula.
Nesta segunda-feira (6/6), Jair Bolsonaro anunciou que o governo federal ressarcirá estados pelas perdas de arrecadação com o projeto que prevê uma trava para o ICMS em combustíveis. Para o acordo se concretizar, o Senado precisa aprovar o projeto de lei.
“A gente espera, obviamente, que haja entendimento por parte do Senado Federal, dos senhores senadores, para aprovação desse projeto”, pediu Bolsonaro.