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Gonet defende que inquérito aberto há 7 anos contra Renan prossiga

Investigação contra Renan Calheiros foi aberta em maio de 2017 e já passou por quatro ministros, mas ainda não foi concluída

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Andressa Anholete/SCO/STF; Hugo Barreto/Metrópoles
Paulo Gonet e Renan Calheiros
1 de 1 Paulo Gonet e Renan Calheiros - Foto: Andressa Anholete/SCO/STF; Hugo Barreto/Metrópoles

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, enviou ao ministro Flávio Dino, do STF, uma manifestação contrária a um pedido do senador Renan Calheiros (MDB-AL) para que fosse arquivado um inquérito aberto há sete anos contra ele na Corte.

O emedebista é investigado desde maio de 2017 junto ao Supremo por supostos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro envolvendo supostos aportes do Postalis, fundo de pensão dos Correios, em empresas ligadas ao lobista Milton Lyra. A apuração foi aberta a partir da delação de Nelson José de Mello, ex-diretor de relações institucionais da Hypermarcas.

Ao se manifestar a Dino pela continuidade das apurações, na última quarta-feira (2/10), Gonet discordou de um pedido da defesa de Renan protocolado em agosto.

Os advogados do senador argumentaram que o processo tramita há sete anos e já teve o prazo de conclusão prorrogado 14 vezes, “sem qualquer indício mínimo capaz de comprovar a participação do Senador Renan Calheiros em ilícitos penais”. Até chegar ao gabinete de Dino, em fevereiro, o inquérito já havia passado pelos ministros Edson Fachin e Luís Roberto Barroso e pela ex-ministra Rosa Weber.

O chefe da PGR sustentou ao ministro que a investigação é “complexa” e “segue seu curso regular”. “Até que seja definitivamente concluída, não há como descartar ou verificar, com exatidão, a participação do parlamentar nos fatos investigados”, disse Gonet.

Para o procurador-geral da República, os sete anos de tramitação não são motivo suficiente para basear um arquivamento “prematuro” das investigações. “As diligências pendentes de cumprimento e que respaldaram a prorrogação das investigações são necessárias para possibilitar um juízo adicional e mais abrangente sobre os fatos investigados”, pontuou.

Paulo Gonet pediu que o material do inquérito seja enviado à Polícia Federal para que as investigações continuem.

 

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