A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, subiu o tom contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e passou a defender que o Senado atue contra ele, em virtude da política de manutenção dos juros altos.

Gleisi Hoffmann defendeu diretamente ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que Campos Neto seja questionado.

Em conversa com a coluna, nesta terça-feira (18/7), Hoffmann defendeu que o Comitê de Política Monetária deveria fazer reduções sucessivas de 1 ponto percentual, a cada reunião, a partir da próxima, da mesma maneira que Campos Neto fez ao aumentar a taxa Selic, no passado, sempre com um ponto percentual a cada reunião.

Hoffmann celebrou a análise de Fernando Haddad, de que a taxa de juros no patamar atual foi o que levou à queda de 2% na atividade econômica em maio, medida pelo Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, considerada uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e que indica a evolução da economia brasileira, mês a mês.