Visitada pelo presidente Lula na semana passada, em Campo Grande, a JBS tem dois nomes do governo do petista em alta conta pela recente habilitação da planta frigorífica da empresa no Mato Grosso do Sul para exportações à China.

À coluna, o empresário Wesley Batista, um dos donos da JBS, citou o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, como nomes cujo trabalho foi decisivo à habilitação pelo governo chinês.

Foi no governo Lula, disse o empresário, que a autorização para exportação na fábrica deslanchou. O presidente foi à unidade, em Campo Grande, no último dia 12 de abril, para o primeiro embarque de carne ao país asiático.

Indagado se a visita de Lula, amplamente citado nas delações da JBS, era um sinal do fim da era da Lava Jato no país, Wesley Batista disse que a operação “criminalizou a política e os empresários”.

Wesley e Joesley, diga-se, estão prestes a voltar ao conselho de administração da JBS. A criação de duas cadeiras para os irmãos será aprovada no próximo dia 26, na assembleia do conselho.

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