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Novo comandante do Exército era o preferido de Alexandre de Moraes

Novo comandante do Exército, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva sempre foi o nome predileto de Alexandre de Moraes para o cargo

atualizado

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O general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, comandante militar do Exército no Sudeste, em discurso para a tropa -- Metrópoles
1 de 1 O general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, comandante militar do Exército no Sudeste, em discurso para a tropa -- Metrópoles - Foto: Divulgação/Exército

O novo comandante do Exército, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, que discursou em defesa da hierarquia e do respeito às eleições nesta semana, era o nome favorito do ministro Alexandre de Moraes para comandar o Exército. Não só do ministro, aliás. O ex-ministro da Defesa Raul Jungmann também sugeriu o nome do general a Lula.

O nome do general, que também foi defendido por alguns senadores, chegou a ser cogitado por Lula, mas o petista preferiu respeitar a tradição de escolher o general mais antigo no Alto Comando e nomeou Júlio César de Arruda.

Lula demitiu Júlio César de Arruda neste sábado.

Moraes também defendia como uma opção o general Valério Stumpf. Os dois eram considerados pelo ministro do STF legalistas, que saberiam manter a política distante dos quartéis.

“Ser militar é ser profissional, respeitar a hierarquia e a disciplina. É ser coeso, íntegro, ter espírito de corpo e defender a pátria. É ser uma instituição de Estado, apolítica e apartidária. Não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito”, defendeu Paiva, em discurso à tropa na sexta-feira.

O novo comandante do Exército disse que é papel dos militares defenderam a democracia, e que o regime político pressupõe “liberdade, garantias individuais, políticas e públicas”.

“Também é o regime do povo. Alternância de poder. É o voto, e quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa. Tem que respeitar. É essa a convicção que a gente tem que ter, mesmo que a gente não goste. Nem sempre a gente gosta, nem sempre é o que a gente queria. Não interessa. Esse é o papel da instituição de Estado, da instituição que respeita os valores da pátria. Somos Estado”, afirmou.

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metropoles.comGuilherme Amado

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