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General bolsonarista é notificado a devolver dinheiro a Itaipu

General Bolsonarista e outros diretores deram a si mesmos uma bonificação de R$ 1,3 milhão, que segundo denúncia, foi ilegal

atualizado

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Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
Joaquim Silva e Luna
1 de 1 Joaquim Silva e Luna - Foto: Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles

O general bolsonarista Joaquim Silva e Luna, ex-diretor de Itaipu, foi notificado extraoficialmente pela empresa para que devolva os valores que recebeu de forma supostamente indevida, segundo uma denúncia protocolada na ouvidoria da empresa e que deu origem a uma sindicância. A denúncia a Itaipu foi revelada pela coluna, e o recebimento pelo jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com o registro na ouvidoria, Luna e outros cinco diretores autorizaram em 2019 o pagamento de R$ 1,3 milhão a si mesmos como bonificação por perda de direitos trabalhistas. No entanto, ainda de acordo com a denúncia, o recebimento da bonificação era um direito apenas dos empregados celetistas e não dos diretores, que recebem honorários.

Luna e os demais diretores foram notificados de forma extraoficial. A eles foram pedidos esclarecimentos sobre o assunto e pedido também que devolvam a quantia de forma voluntária.

Além de Luna e Silva, outros três militares eram diretores: o contra-almirante Paulo Roberto da Silva Xavier; o almirante Anatalício Risden Júnior; e o general Luiz Felipe Kraemer Carbanell. Os civis bonificados eram o funcionário de carreira Celso Villar Torino; e a advogada Mariana Favoretto Thielle, que antes era superintendente da Fundação Itaipu Brasil de Previdência Complementar.

Em nota enviada à coluna, Luna e Silva informou que “a decisão pelo pagamento aos funcionários brasileiros ocorreu após a constatação de que a Direção-Geral paraguaia já havia realizado tal bonificação a seus funcionários”. E que “a diretoria colegiada, em votação, deliberou pelo pagamento dessas bonificações a todo o corpo funcional, incluindo os diretores”. Ele também disse que doou o dinheiro. Porém, não informou a quem.

Luna e Silva foi nomeado ao cargo por Jair Bolsonaro, que tempos depois o nomeou presidente da Petrobras. Atualmente, o general é candidato a prefeito de Foz do Iguaçu e tem o ex-presidente como o seu maior cabo eleitoral.

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