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Fundações de PT e PSol vão discutir programa de governo de Lula

Decisão foi tomada em reunião de representantes das duas siglas nesta quarta-feira (9/3)

atualizado

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Ricardo Stuckert/PT
Na foto, sentados numa mesa longa, estão o senador Jean Paul Prates, a ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e o ex-senador Aloísio Mercadante, todos do PT. Lula discursa num microfone, olhando para frente, numa sala com cartazes do PT - Metrópoles
1 de 1 Na foto, sentados numa mesa longa, estão o senador Jean Paul Prates, a ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e o ex-senador Aloísio Mercadante, todos do PT. Lula discursa num microfone, olhando para frente, numa sala com cartazes do PT - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/PT

As fundações do PT e do PSol vão se reunir para discutir o programa de governo de Lula. A decisão foi tomada em reunião realizada nesta quarta-feira (9/3) entre representantes das duas siglas.

Pelo PT, participaram a presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann, o secretário geral, o deputado Paulo Teixeira, e o vice-presidente da sigla, o deputado José Guimarães.

Já pelo PSol estiveram o presidente do partido, Juliano Medeiros, o pré-candidato do PSol ao governo de SP, Guilherme Boulos, e a deputada Taliria Petrone.

O PSol já fez críticas à possibilidade de Geraldo Alckmin, ex-tucano, ser o vice-presidente na chapa de Lula. Para a sigla, o apoio a Lula deve ser programático, ou seja, dependerá das pautas do PSol que o petista aceitar incluir em seu plano de governo.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

Filipe Cardoso/ Metrópoles
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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista

Michael Melo/Metrópoles
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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

Michael Melo/Metrópoles
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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

Igo Estrela/Metrópoles
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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

Igo Estrela/Metrópoles
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em entrevista em janeiro, Boulos atacou Alckmin na vice: “Se eu me filiar ao DEM ou ao PSL amanhã, ninguém vai achar que eu sou de direita (risos). Tenho uma história. O Alckmin tem a dele. Não adianta mudar a roupa“.

A fundação do PT é a Fundação Perseu Abramo, comandada pelo ex-ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Já a do PSol é a Fundação Lauro Campos e Marielle Franco, presidida pela ativista Natália Szermeta.

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