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Funcef se reúne com Gonet e diz que vai à Justiça por leniência da J&F

Fundo de aposentados da Caixa, Funcef foi citada por Gonet como vítima de possível “vultoso prejuízo” com suspensão de multa do acordo

atualizado

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Leo Bark/Secom-PGR
Reunião entre dirigentes da Funcef, fundo de pensão da Caixa Econômica Federal, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet
1 de 1 Reunião entre dirigentes da Funcef, fundo de pensão da Caixa Econômica Federal, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet - Foto: Leo Bark/Secom-PGR

Depois de se esquivar de questionamentos sobre sua reação jurídica à suspensão do pagamento da multa do acordo de leniência do Grupo J&F, ordenada pelo ministro do STF Dias Toffoli, a Fundação dos Economiários Federais (Funcef), dos aposentados da Caixa Econômica Federal, indicou nesta sexta-feira (16/2) que vai acionar a Justiça na próxima semana para garantir o cumprimento do acordo.

O presidente do fundo de pensão vinculado à Caixa, Ricardo Pontes, e os diretores de Benefícios, Jair Ferreira, e de Administração e Controladoria, Rogério Vida, foram recebidos hoje pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, na sede da PGR.

Assim como a Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), da Petrobras, a Funcef é um dos fundos de pensão beneficiários do acordo de leniência da J&F.

Ao recorrer da decisão de Toffoli que suspendeu o pagamento dos R$ 10,3 bilhões do acordo, Gonet havia citado os dois fundos de pensão como possíveis vítimas de “vultoso prejuízo” a partir da decisão do ministro do Supremo.

Em sua manifestação, o chefe da PGR afirmou que “o valor de reparação aos fundos de pensão representa, nos planos de equacionamento do déficit acumulado da Funcef e da Petros, cerca de 2 bilhões de reais a cada uma”.

No encontro com Gonet, os dirigentes da Funcef expressaram preocupações com a canetada de Toffoli. O presidente do fundo de pensão, Pontes, disse na reunião que o órgão vai adotar na semana que vem medidas judiciais concretas “com o objetivo maior de garantir o cumprimento do acordo e a legalidade do título de crédito corporativo recebido em 2017”.

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