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França disse a Alckmin que será candidato se PT não aceitar pesquisas

Márcio França afirmou em reunião com Alckmin que disputará contra Haddad se o PT não quiser definir o candidato em SP com base em pesquisas

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Ex-governador Márcio França (PSB)
1 de 1 Ex-governador Márcio França (PSB) - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Na reunião em que definiu a filiação ao PSB, Geraldo Alckmin pediu para que Márcio França fosse claro em relação ao que ele está planejando para a eleição ao governo de São Paulo. França explicou a ideia de que o candidato deve ser escolhido por meio de pesquisas e indicou que não planeja abandonar a disputa de outra forma.

Alckmin escutou a proposta de França sobre medir a viabilidade eleitoral por meio de pesquisas, mas apresentou um contra-argumento. “E se o PT não aceitar?”, questionou o ex-tucano. França respondeu que, nesse caso, está disposto a concorrer ao governo estadual contra o petista Fernando Haddad.

A ideia para tentar unificar as candidaturas foi apresentada por França em uma reunião com Lula no mês passado. França sugeriu que PT e PSB fizessem uma pesquisa em maio para analisar o potencial dos candidatos em cenários de segundo turno. Aquele que apresentasse a melhor pontuação seria escolhido para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes.

A proposta de França não teve adesão no PT. Haddad está confiante de que conseguirá ganhar a eleição por contar com o apoio de Lula e de Alckmin em seu palanque. Os petistas também viram uma vantagem em ter França como candidato, já que a maioria dos votos do pessebista migraria para o tucano Rodrigo Garcia em caso de desistência.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

Filipe Cardoso/ Metrópoles
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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

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O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista

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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

Igo Estrela/Metrópoles
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles

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