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Filho de ministro do STJ deixa disputa entre Richarlison e amigo de Flávio Bolsonaro

Luis Felipe Salomão Filho deixou o processo que opõe o jogador da Seleção Richarlison e Willer Thomaz, amigo próximo de Flávio Bolsonaro

atualizado

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Ilha Comprida
1 de 1 Ilha Comprida - Foto: Reprodução

O advogado Luis Felipe Salomão Filho, filho do ministro do STJ e corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, deixou o processo que opõe o jogador da Seleção Richarlison e o advogado Willer Thomaz, amigo próximo de Flávio Bolsonaro, na disputa por uma mansão em uma ilha paradisíaca em Angra dos Reis.

Salomão Filho representava a empresa de Willer Thomaz, a WT Administração, contra a M Locadora, empresa que vendeu o terreno para os proprietários que a revenderam para Richarlison, seu empresário e outro sócio. À coluna o advogado informou que deixou o caso devido a um acordo firmado com Willer Thomaz.

“A gente se comprometeu a representar o cliente apenas no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, mas agora só falta ser julgada a apelação [no TJRJ]. O cliente irá continuar com o advogado que o está representando na comarca de Angra de Reis, de onde o processo é originário”, disse Salomão Filho.

Quem continuou no caso foi o advogado Rodrigo Marinho Crespo, que acompanha o processo desde o início.

O processo da casa na Ilha Comprida está esperando uma decisão colegiada no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ou seja, uma decisão proferida por pelo menos dois desembargadores além do relator do caso, que é o desembargador Adriano Celso Guimarães.

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O imóvel que está em disputa fica localizado em uma área isolada da Ilha Comprida
A empresa de Richarlison e seu empresário, Renato Velasco, disputam com o advogado Willer Tomaz, amigo de Flávio Bolsonaro, a posse do imóvel
O valor da casa é estimado em R$ 10 milhões
O imóvel tem uma cachoeira que deságua no mar
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A Ilha Comprida fica localizada em Angra dos Reis, a cerca de 3h de distância do Rio de Janeiro

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O imóvel que está em disputa fica localizado em uma área isolada da Ilha Comprida

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A empresa de Richarlison e seu empresário, Renato Velasco, disputam com o advogado Willer Tomaz, amigo de Flávio Bolsonaro, a posse do imóvel

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O valor da casa é estimado em R$ 10 milhões

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O imóvel tem uma cachoeira que deságua no mar

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Um dos pontos a serem esclarecidos no caso é a acusação de uma das responsáveis pelo espólio da M Locadora, Maria Alice Menna, que afirma ter sido enganada pelo outro responsável pelo espólio, ao assinar papéis de transferência da propriedade da casa para a WT Administração sem saber do que se tratava.

A proprietária nega que tenha aberto mão de seus direitos na empresa e pede que a Justiça anule todo o processo jurídico que deu ao amigo de Flávio a posse do imóvel.

Thomaz começou sua série de investidas na casa após o filho do presidente ter se encantado pelo imóvel, em janeiro de 2021. A propriedade tem uma cachoeira ao lado da casa e em frente à praia privativa.

O senador levou o advogado para visitar a casa quando Antônio Marcos ainda era o morador. Na ocasião, o imóvel já havia sido vendido para Richarlison e seus sócios.

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O advogado Willer Tomaz e Flávio Bolsonaro
Richarlison na casa da Ilha Comprida
Renato Velasco, empresário de Richarlison
Renato Velasco e sua esposa
Esposa do empresário de Richarlison
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Flávio Bolsonaro e convidados de Antônio Marcos

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O advogado Willer Tomaz e Flávio Bolsonaro

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Richarlison na casa da Ilha Comprida

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Renato Velasco, empresário de Richarlison

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Renato Velasco e sua esposa

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Esposa do empresário de Richarlison

O advogado amigo de Flávio perguntou a Antônio Marcos se os novos donos não venderiam a casa ou se ele conseguiria cancelar o contrato de venda para Richarlison. Em entrevista à coluna, em setembro deste ano, Antônio Marcos disse que informou a Thomaz que “o negócio já estava feito”. A partir daí, o advogado deu início à empreitada até conseguir, na Justiça, a posse do imóvel.

Procurado pela coluna, Tomaz negou que tenha conhecido o imóvel por meio de Flávio. Segundo ele, as pessoas que usufruíam da propriedade antes dele, inclusive Richarlison, são “invasores”, que criaram “uma narrativa” para o “coagir e chantagear”.

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