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Filha de bolsonarista pede que Moraes desbloqueie sua conta bancária

Jovem de 15 anos diz que investimento foi abastecido com recursos da mãe e dos avós; Alexandre de Moraes ordenou bloqueio em março

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Moraes Senado Do val Governo Alexandre de Moraes, ministro do STF Lula
1 de 1 Moraes Senado Do val Governo Alexandre de Moraes, ministro do STF Lula - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A filha de 15 anos do militante bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que teve as contas bloqueadas por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, afirmou na segunda-feira (24/7) ao tribunal que seu investimento em previdência privada foi abastecido pela mãe e pelos avós. O bloqueio aconteceu em março, depois que Eustáquio pediu nas redes sociais doações à conta da filha.

Em novo documento enviado ao STF, a jovem disse que juntou o dinheiro com recursos repassados pela mãe, ex-secretária do Ministério dos Direitos Humanos no governo Bolsonaro, e com heranças dos avós. Os avós também faziam depósitos mensais para a neta, em uma forma de poupança, seguiu a defesa da filha de Eustáquio.

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Congresso Nacional e STF também foram invadidos
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Extremistas conseguiram entrar no Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro de 2023

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“O resultado de tais bloqueios foram violentos” à jovem, segundo seus advogados, acrescentando que ela “nunca respondeu por ato infracional em sua vida”.

Moraes ordenou a prisão de Eustáquio em 23 de dezembro de 2022, atendendo a pedidos da Polícia Federal (PF) e da Procuradoria-Geral da República (PGR), pelos supostos crimes de ameaça e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Ele segue foragido. O ministro considerou que Eustáquio agiu de maneira “sorrateira” ao pedir doações à conta da filha.

Um banco informou ao Supremo que a menina tinha duas contas: uma conta-corrente com R$ 6,3 mil, e um investimento em previdência privada de R$ 374,7 mil. As duas foram bloqueadas. Em maio, a adolescente disse ao STF usar o dinheiro para ir à escola e comprar lanche para seus irmãos menores, além de ração para seus cachorros. A PGR concordou com o desbloqueio da conta de R$ 6,3 mil, mas pediu detalhes da origem dos recursos de previdência privada.

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