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“Fazer desse limão uma limonada”, diz sucessora de Silvio Almeida

Sucessora de Silvio Almeida na chefia do Ministério dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo conversou com servidores nesta segunda-feira (30/9)

atualizado

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A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, defendeu nesta segunda-feira (30/9) a servidores reconstruir a pasta e “fazer desse limão uma limonada”. A ministra substituiu Silvio Almeida, demitido após a coluna revelar que ele é alvo de denúncias de suposto assédio sexual, inclusive contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Inquéritos da Polícia Federal e do Ministério Público do Trabalho apuram as acusações.

“A gente levanta, a gente reconstrói. E reconstrói com vários aprendizados. Então, vamos aprender mais, vamos fazer desse limão uma limonada e seguir em frente”, disse a ministra no evento interno.

Evaristo disse que os servidores precisam dar conta de responder por seus atos nos cargos públicos.

“Cada um aqui responde por pelo menos 20 anos com o CPF. Temos que dar conta depois de responder a qualquer coisa que vier com tranquilidade, serenidade e ver que a gente fez o melhor”, afirmou, acrescentando que uma das responsabilidades do ministério é manter vivas as pessoas que lutam pelos direitos humanos no país.

“Sou uma gestora bem-humorada, alegre, mas isso não significa pouco compromisso com o trabalho e pouca cobrança”, acrescentou.

Silvio Almeida foi demitido do comando do Ministério dos Direitos Humanos neste mês, depois de a coluna revelar que o então ministro era alvo de denúncias de suposto assédio sexual, inclusive contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Inquéritos da Polícia Federal e do Ministério Público do Trabalho apuram as acusações.

Um ex-diretor do Ministério dos Direitos Humanos afirmou em entrevista ter sido vítima de assédio moral de Silvio Almeida. Três ex-alunas de Almeida na Universidade São Judas disseram ter sido assediadas sexualmente pelo então professor.

Uma funcionária da pasta afirmou à Ouvidoria da pasta ter sofrido retaliação após denunciar assédio sexual e moral na Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ durante a gestão de Silvio Almeida.

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metropoles.comGuilherme Amado

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