Extremista pediu à PF para gravar vídeo desmobilizando ato terrorista
Partiu do extremista Cacique Tserere o pedido para gravar um vídeo na PF desmobilizando atos terroristas em Brasília
atualizado
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O indígena bolsonarista extremista José Acácio Serere Xavante, preso na segunda-feira (12/12) pela PF, pediu para gravar um vídeo dentro da corporação em meio aos barulhos de destruição nos arredores da sede da Polícia Federal. Na gravação, o Cacique Tserere apelou que os extremistas interrompessem a onda de destruição em Brasília.
Naquela noite, o bolsonarista insistiu com os policiais federais para que ele mesmo tentasse desmobilizar os atos terroristas na capital. Depois de uma negociação, a PF concordou. Antes da gravação, o Cacique Tserere assinou um documento detalhando que havia solicitado o vídeo, com autorização dos policiais e acompanhamento dos advogados.
“Que os senhores não venham a fazer conflito, briga ou confronto com a autoridade policial. E venham a viver em paz. Não pode continuar o que aconteceu, infelizmente. Essa destruição dos carros, ataque à sede da PF”, disse o indígena em um vídeo gravado dentro da Polícia Federal.
A prisão do Cacique Tserere foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República, com base nos supostos crimes de ameaça, perseguição e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O bolsonarista deve ficar no presídio da Papuda no mínimo até a próxima semana.
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