Exploração no Amazonas não está perdida, diz presidente da Petrobras
“Conversas com o Ministério do Meio Ambiente têm corrido bem”, disse presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, à coluna
atualizado
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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou à coluna nesta quarta-feira (5/7) que o projeto de perfurar poços na bacia da foz do Amazonas não está perdido, e que as conversas com o Ministério do Meio Ambiente têm “corrido bem”. Prates disse ainda que a estatal se prepara para explorar petróleo em águas profundas na bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte.
“As conversas com o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama têm corrido bem. Esse processo não está perdido de forma alguma. Apenas teremos que convergir em termos de cronogramas e procedimentos”, disse Prates.
Prates rejeitou a tentativa de ser colocado em uma posição antagônica à da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. “Houve tentativas infrutíferas de colocar a mim e a ministra em polos opostos.”
Em maio, o Ibama negou a licença para a Petrobras perfurar poços de petróleo na bacia da foz do Amazonas, no litoral do Amapá, a 175 quilômetros da costa. A empresa recorreu da decisão. Desde então, Prates já disse que a exploração seria uma “chance de ouro”, ao passo que o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, pontuou que o órgão “não trabalha sob pressão”.
Enquanto aguarda o aval do governo para extrair petróleo na foz do Amazonas, a estatal se prepara para perfurar poços na área de Pitu, que fica na bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. O campo foi descoberto em 2015.
“Caso tenhamos que aguardar mais pelo licenciamento na Foz do Amazonas, não poderemos deixar a sonda parada. Aguardaremos trabalhando em outras frentes. Talvez possamos perfurar o segundo e o terceiro poço em Pitu”, disse Jean Paul Prates, que é senador pelo PT do Rio Grande do Norte.