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Exclusivo. Assessor que presenciou invasão no Planalto detalha omissão da Guarda Presidencial

Em entrevista à coluna, um assessor do Planalto diz que, no dia das invasões terroristas, a sede da Presidência estava “abandonada”

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
imagem colorida de invasores do Palácio do Planalto em 8/1
1 de 1 imagem colorida de invasores do Palácio do Planalto em 8/1 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Os militares do Batalhão da Guarda Presidencial do Palácio do Planalto se omitiram de proteger a sede da Presidência da República, por despreparo ou conivência. A afirmação é de um assessor do Planalto que presenciou a destruição do palácio por golpistas no dia 8 de janeiro e, em entrevista exclusiva à coluna, conta o que viu.

Sob a condição de anonimato, temendo represálias, o assessor afirma que a sensação era de que o Palácio do Planalto estava abandonado.

“Não existia comando, não existia orientação, dava a impressão de que existia um completo abandono”, detalha o assessor.

Segundo ele, os golpistas só foram controlados após a ação da Polícia Militar do Distrito Federal.

“Eu visualizei e ouvi alguns militares indicando uma saída para os invasores. Eu entendi que era uma saída que estava sendo coordenada por eles [militares]. Não era uma saída para existir qualquer tipo de prisão, mas para liberar os invasores”, lembra o assessor.

Na hora em que percebeu a inação dos policiais da guarda presidencial, o assessor recuou, por medo, segundo ele, da violência dos terroristas, e esperou alguma medida dos militares que conversavam com o grupo de invasores.

De acordo com ele, em determinado momento, agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) passaram a transitar no Palácio do Planalto, mas sem reprimir os terroristas.

“Desde a chegada dos invasores o Palácio estava abandonado, as funções e os pontos de localização dessa guarda estavam abandonados. A pergunta que fica é: onde eles estavam? Por que eles não atuaram? É impossível você acreditar que o batalhão presidencial, que é o responsável por aquela casa, não atuou conforme sua função. A pergunta é: quem estava no comando? Pra mim fica muito claro que ocorreu alguma omissão ou conivência.”

Assista à entrevista completa abaixo.

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Manifestantes quebraram as janelas
Extremistas quebram móveis do interior do Palácio
Vídeo mostra estrago causado no interior do prédio
Há gavetas reviradas e armários depredados
Congresso Nacional e STF também foram invadidos
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Extremistas conseguiram entrar no Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro de 2023

Reprodução
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Manifestantes quebraram as janelas

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Extremistas quebram móveis do interior do Palácio

Felipe Torres/Metrópoles
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Vídeo mostra estrago causado no interior do prédio

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Há gavetas reviradas e armários depredados

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Congresso Nacional e STF também foram invadidos

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