Ex-servidora acampada na Petrobras consegue tratamento médico após 45 dias
Ex-servidora da Petrobras acampou 45 dias na frente da Petrobras e fez greve de fome por tratamento médico
atualizado
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A ex-servidora da Petrobras Edilene Farias conseguiu, nesta quarta-feira (21/6), que a estatal se comprometa a custear seu tratamento médico, após 45 dias de acampamento em frente à sede da estatal, no centro do Rio de Janeiro, conforme contou a coluna
Leninha, como é conhecida por seus colegas petroleiros, trabalhou na Refinaria de Mataripe, na Bahia, por dez anos, e adquiriu uma série de doenças crônicas pelo contato diário com toxinas.
Ativista dos direitos de servidores acidentados no ambiente de trabalho, a ex-servidora da Petrobras afirma que sua demissão foi uma “punição política”. Até 2009, quando foi desligada, Farias recebia o tratamento médico da estatal.
A Petrobras informou a Farias que, no dia 3 de julho, foi marcada uma consulta para ela em um hospital de referência em Salvador, cidade onde a ex-servidora mora, para que o tratamento comece.
Antes do início do tratamento, contudo, Leninha precisará fazer um exame no hospital da USP, em São Paulo. A Petrobras não irá pagar esse exame prévio, que será custeado pela Federação Nacional dos Petroleiros.