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Ex-secretário de Saúde preso no AM comandará programa de R$ 542 mi

Campêlo foi preso pela PF em junho na Operação Sangria, que investiga construção de hospital de campanha

atualizado

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Gabriela Biló/Agência Estado
Marcellus Campêlo
1 de 1 Marcellus Campêlo - Foto: Gabriela Biló/Agência Estado

Marcellus Campêlo, demitido da chefia da Secretaria de Saúde do Amazonas no mês passado após ter sido preso pela PF, segue à frente de grandes contratos do governo estadual. Nesta segunda-feira (12/7), o governo anunciou um programa de R$ 542 milhões em investimentos em infraestrutura sob a coordenação de Campêlo.

Campêlo foi preso em 2 de junho, quando era secretário de Saúde do Amazonas, no âmbito da Operação Sangria. A Polícia Federal investiga supostas contratações fraudulentas para favorecer empresários locais na construção de um hospital de campanha. No dia 7, Campêlo pediu exoneração do cargo, e na semana seguinte foi convocado pela CPI da Pandemia, no Senado.

Atualmente, o ex-secretário é coordenador-executivo da Unidade Gestora de Projetos Especiais do Amazonas (UGPE), órgão vinculado à Secretaria de Infraestrutura do estado. Trata-se do cargo mais alto da UGPE. Nesta segunda-feira (12/7), o governador amazonense, Wilson Lima (PSC), anunciou um investimento de R$ 542 milhões para obras de urbanização, com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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