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Ex-secretária da gestão Silvio Almeida se solidariza com Anielle

Isadora Brandão foi a segunda pessoa do segundo escalão de Silvio Almeida a se pronunciar publicamente

atualizado

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Roque de Sá/Agência Senado
Isadora Brandão, ex-secretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos
1 de 1 Isadora Brandão, ex-secretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A ex-secretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos Isadora Brandão, que integrou a equipe de Silvio Almeida, publicou uma nota pública neste sábado (7/9) em solidariedade à ministra Anielle Franco, que relatou a ministros do governo Lula ter sofrido assédio sexual de Silvio Almeida. Isadora ocupou a pasta entre janeiro e dezembro de 2023.

Brandão foi a segunda pessoa que participou do segundo escalão de Almeida que se manifestou publicamente sobre o caso. Em entrevista ao Metrópoles, Ariel de Castro, ex-secretário Nacional da Criança e do Adolescente, afirmou que “a verdade apareceu”.

Em seu texto, Isadora também se solidariza com “as demais mulheres que relataram ter sido vítimas de abusos sexuais e com as entidades que têm lhes oferecido corajoso suporte”. Ao se defender das acusações, Silvio Almeida atacou a organização Me Too, que recebeu relatos dos supostos assédios cometidos por ele e revelados pela coluna.

“Em casos envolvendo denúncias de violência sexual, é necessário conferir credibilidade à palavra da vítima e oferecer acolhimento. Isso é essencial para evitar que mulheres sejam silenciadas, desencorajadas de pedir auxílio às instituições e também para combater a invisibilidade e perpetuação da violência machista”.

Ela pediu ainda “que as denúncias sejam apuradas na forma da lei, garantindo-se o pleno respeito à ampla defesa e ao contraditório”.

E prosseguiu:

“Desse episódio, importantes lições sobre os percalços e a distintiva vulnerabilidade enfrentada por homens e mulheres negras que experienciam a ocupação de espaços de poder podem ser extraídas”.

Isadora finalizou afirmando que “mais do que nunca se coloca a urgência de priorizarmos políticas públicas de proteção de mulheres e meninas negras contra todas as formas de violência”.

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