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Universidade federal vota homenagem a ex-ministro que convocou atos golpistas

Alysson Paulinelli convocou atos golpistas em quartéis após eleição de Lula; ex-ministro é referência internacional na agropecuária

atualizado

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Alysson Paulinelli e Eduardo Bolsonaro
1 de 1 Alysson Paulinelli e Eduardo Bolsonaro - Foto: Reprodução

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) decidirá nesta quarta-feira (2/8) se batizará a principal avenida de seu campus de Alysson Paulinelli, referência internacional na agropecuária e que no ano passado convocou atos golpistas em quartéis após a vitória de Lula. A reunião do Conselho Universitário acontecerá durante as férias da instituição.

Em um vídeo gravado após a derrota de Jair Bolsonaro para Lula, Paulinelli afirmou: “Estou convocando todos os agricultores que me conhecem e que sabem do risco que estamos correndo. A Constituição já foi rasgada. […] Você que me conhece, venha para cá ou vá para a porta dos quartéis“, disse, estimulando atos golpistas, como mostrou o Blog do Noblat, do Metrópoles.

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Invasão do STF em 8 de janeiro

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Imagens mostram depredação no STF

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Bolsonaristas no STF

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Clima é de tensão

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Bolsonaristas invadem e depredam STF

Paulinelli morreu em junho deste ano, aos 86 anos. Ele foi aluno e professor da UFLA. Em 24 de julho, o Conselho Universitário recebeu a indicação para que ele desse nome à Avenida Principal do campus da universidade.

“Considerando todo o seu histórico de trabalho e dedicação, bem como a importância para a nossa universidade, desde o processo de federalização até momentos mais atuais, além da sua relevância no contexto nacional e internacional”, disse o documento.

Indicado para o Nobel da Paz, Paulinelli foi ministro da Agricultura durante a ditadura militar, no governo Geisel. Estruturou a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e ajudou a alavancar a produção de alimentos no Cerrado.

Durante a eleição do ano passado, Paulinelli deu uma entrevista ao deputado Eduardo Bolsonaro. Ao fim, recebeu do filho do então presidente o livro “1964, o elo perdido”, cujo prefácio foi escrito pelo polemista Olavo de Carvalho.

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metropoles.comGuilherme Amado

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